À CNN Rádio, Eduardo Daher, avalia que há dificuldades logísticas e instabilidades que não trazem grande confiança após recorde da safra atual.
Embora as estimativas da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas girem entre 261 e 272 milhões de toneladas – um recorde –, o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Eduardo Daher, não está otimista para o ano que vem.
“Essa safra que se encerrou em junho foi bem-sucedida após a forte demanda causada pela Covid-19 e o recorde mostra empenho do agro em adotar tecnologia, com fertilizantes, defensivos, sementes corrigidas”, disse, em entrevista à CNN Rádio.
Ele pondera, porém, que o cenário é outro para 2023: “Não tenho grande confiança da próxima porque ela sim tem dificuldades logísticas, preços de insumos elevados. Meu conselho é: antes de sair plantando as safras de verão ou inverno, que façam as contas, vai ser complicada a rentabilidade.”
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