O PET Agronomia é um dos 842 grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) do Governo Federal. O grupo é formado por estudantes de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João del-Rei - Campus Sete Lagoas e tutorado por um docente do Curso.

Universidade Federal de São João del-Rei
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Sete Lagoas (MG)

Histórico da cultura do tomateiro

12-04-2021 13:42


Fonte: https://revistacampoenegocios.com.br/ponte-alta-mudas-de-hortalicas-uma-historia-de-sucesso-2/


O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é uma das principais hortaliças produzidas no Brasil, chegando ao mercado todos os anos, 1,5 milhão de t. O tomateiro tem sua origem nas regiões andinas do Peru, Bolívia e Equador e seu fruto era chamado pelos indígenas mexicanos de tomati ou jitomate. Quando os espanhóis chegaram à América, o tomate já era utilizado no México e em vários outros locais da América Central e do Sul. Levado para a Europa, começou a ser ali cultivado no Século XVI mas seu consumo difundiu-se e ampliou-se somente no Século XIX. No Brasil, a cultura do tomateiro - da família das solanáceas, da qual também fazem parte a batata, a berinjela, a pimenta e o pimentão, entre outras hortaliças - se acha concentrada nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás, que respondem por 80% do volume comercializado. Entretanto, ainda que em menor escala, planta-se tomate nos demais Estados brasileiros, calculando-se que a área plantada no país atinja cerca de 25.000 ha. A produtividade média nacional é da ordem de 50.000 kg por hectare, mas há regloes onde os agricultores chegam a colher 90.000 kg por hectare. O cultivo do tomateiro estaqueado é o mais tecnificado, mas exige também muito trabalho. O amarrio dos ramos, a desbrota e outras operações são bastante dispendiosas, mas o sistema tutorado garante a colheita de produto de qualidade, para mesa. Em períodos de menor oferta desse tipo - de maio a setembro - é comum a entrada de tomate tipo industrial no mercado de produto para mesa. Mais recentemente passou a crescer em proporção significativa a cultura do tomateiro em estufas ou sob cobertura de plástico, com o objetivo de proteger as plantas contra o frio e a chuva. Essa tecnologia tem permitido aos agricultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná colher tomate no inverno e aos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, durante o período chuvoso.


Fonte: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/23406/1/00013220.pdf