Sendo um dos ramos da aquicultura, a piscicultura desenvolve o cultivo de peixes e outros organismos aquáticos. Se trata de uma modalidade d criação que cresceu muito e movimenta uma parte importante da economia do mercado no Brasil atualmente.
Esse tipo de cultivo possui uma história muito rica, por se tratar de uma prática realizada há mais de 6 mil anos, e movimentar a economia mundial, gerando milhões de empregos e levando produtos de alta qualidade para o prato dos consumidores.
Existem registros que mostram que os os egípcios já praticavam a piscicultura 4.000 anos a.C. A famosa tilápia do Nilo era a espécie produzida com mais sucesso na região. A China é outro país pioneiro na produção de peixes. Aproximadamente no mesmo período em que se criava a tilápia no Egito, os chineses estavam desenvolvendo a cultura da carpa.
Porém, antecipadamente a esses fatos relata-se que a China já produzia macroalgas, que são consideradas os primeiros organismos aquáticos a serem cultivados com a influência humana. Eles desenvolveram uma espécie de estrutura com bambus, que permitiam produzir essas algas para alimentação.
Apesar de ser uma atividade relativamente simples a piscicultura vem evoluindo continuamente ao longo dos anos, novos estudos foram sendo realizados, o que permitiu entender melhor a necessidade de alimentação de cada espécie, como evitar que doenças se espalhem entre o cardume, o tipo e formato de tanque ideal em cada situação, entre outros pontos.
A Indústria também se desenvolveu muito em torno do ramo, aos poucos os equipamentos foram sendo adaptados e puderam ser utilizados para o beneficiamento da criação de peixe. Isso traz uma produtividade maior e, consequentemente, melhores resultados, tanto na qualidade do produto que será vendido mais adiante quanto na lucratividade.
No Brasil a Piscicultura manteve a rota de crescimento em 2019. A produção avançou 4,9% e chegou a 758.006 toneladas. Os dados são do Anuário Peixe BR de Piscicultura 2020. O país reforça a posição de 4º maior produtor de tilápia do mundo. A espécie, aliás, já representa 57% da produção nacional. Os peixes nativos mantêm-se fortes, com 38%, e as demais espécies participam com 5%.
Fonte: https://blog.sansuy.com.br/historia-da-piscicultura/