A história das rosas no Brasil é imprecisa e as referências são raras, mas se compreende que as primeiras cultivares entraram no país por meio dos jesuítas (1560 - 1570) e foram plantadas ao lado da Vila De Piratininga. O uso das rosas nesse período era exclusivamente para solenidades religiosas e, diante da criação da Ordem das Rosas (1829), Dom Pedro I homenageava os nobres pelos seus feitos, e, assim, iniciou-se o plantio das roseiras em jardins públicos.
O município de Roseira é uma das referências mais antigas (1813), cujo nome, seguindo a tradição oral, se originou das rosas (branca e trepadeira) que existiam às margens do Caminho Real, as quais cobriam cercas e divisas entre propriedades ao longo do Caminho, entre São Paulo e Rio de Janeiro.
São Paulo é o maior produtor de rosas no Brasil, seguido por Minas Gerais. O ramo de cultivo de rosas é promissor, se apresentando com uma alta taxa de remuneração por área produzida e importância econômica, porém, existe uma grande carência de linhas de pesquisa destinadas ao melhoramento das cultivares. Devido a isso, há um alto investimento para produção, uma vez que se faz necessário o uso de defensivos e melhoria de condições para cultivo.
Fonte: Origem, Evolução e História das Rosas Cultivadas - BARBIERI, Rosa L.; STUMPF, Elisabeth R. T.